Já é tradicional no movimento estudantil ocupar as principais ruas do Brasil no mês de março, em lembrança à morte do estudante secundarista Edson Luís, assassinado durante a Ditadura Militar, no Rio de Janeiro. É nesse período que as entidades estudantis realizam sua Jornada Nacional de Lutas, trazendo para o debate político as bandeiras prioritárias em defesa da educação.
Em Porto Alegre, mais de mil estudantes se concentraram em frente à Prefeitura da capital gaúcha para uma grande manifestação. Eles exigiam o passe livre e a garantia da meia entrada estudantil, além de profundas melhorias na educação da cidade e respeito ao piso salarial dos professores. (leia mais aqui)
Em Alagoas, uma mobilização contra o aumento da tarifa dos ônibus,
levou centenas de estudantes ao Tribunal de Justiça. Nesta quinta-feira
(29), os estudantes estão organizando um seminário na Assembleia
Legislativa para discutir justamente a questão do transporte público em
Maceió. (leia mais aqui)
AS MOBILIZAÇÕES NÃO PARAM POR AÍ
Quinta-feira (29)
Na Bahia, um grande ato, organizado pela Associação Baiana Estudantil Secundarista (ABES), convoca todos os estudantes para uma caminhada até a Praça Municipal, com concentração no campo grande, em defesa do investimento de 10% do PIB na educação e a meia passagem no transporte intermunicipal.Além da BA, Minas Gerais fará um encontro dos Movimentos Sociais, na Assembleia Legislativa, quando serão discutidos a destinação de maiores investimentos à educação, racismo e diminuição das tarifas públicas (preço da passagem de ônibus e ampliação do metrô). Goiás e Paraíba também lutarão pelos direitos dos estudantes e marcarão presença na Jornada de Lutas.
3 e 4 de abril
O dia 3 de abril começa agitado para o estado do Amazonas e do Paraná. No PR, estudantes irão tomar as ruas e gritar: “Queremos educação de qualidade”, em um ato contra os cortes de verba na educação. Recentemente, o governo Beto Richa anunciou um corte de cerca de 50% da verba destinada ao custeio das universidades estaduais. Os professores também irão aderir à greve, mas de maneira facultativa.No dia 4 de abril é a vez dos estudantes de São Paulo colorirem as ruas em defesa da educação. O ato vai acontecer no coração do estado, na Avenida Paulista. “Queremos não só educação, mas sim que ela seja de qualidade. Uma educação que nos capacite para entrar na universidade pública. Levantamos a bandeira para transformarmos isso tudo em realidade é preciso colocar muita gente na rua”, ressaltou a presidente da União Paulista dos Estudantes Secundaristas (UPES) Nicoly Mendes. Além de São Paulo o estado do Amapá (AP) fará paralisações nesse mesmo dia.
Fonte:UNE
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