quinta-feira, 27 de setembro de 2012

ASSEMBLEIA GERAL DOS ALUNOS DA UEPA ALTAMIRA MOBILIZA TODO O CAMPUS


Quinta-feira (26) houve Assembleia Geral dos Estudantes da Universidade do Estado do Pará Campus IX Altamira, na ocasião o Coordenador Geral do Diretório Acadêmico, Jackson Dias, mostrou como ocorreu todo o processo de negociação entre os Docentes e o Governo do Estado do Pará até ser deflagrada a GREVE na Instituição. O governo se posicionou em não dialogar com o SINDUEPA, e que só negociaria se a classe voltasse à sala de aula, entretanto, o sindicato já está em greve desde 21 de setembro de 2011, e resolveu em Assembleia Geral pelo Decreto de Greve no dia 12 de setembro de 2012, pois o governo não acatou as reivindicações da categoria. O campus de Altamira aderiu a greve parcial no dia 14. Na Assembleia Geral dos alunos, o Diretório Acadêmico se posicionou com três propostas para que os alunos possam se mobilizar com relação à GREVE:
  1. Uma carta de reivindicações dos Alunos junto ao D.C. E, mostrando as necessidades dos discentes, onde a principal é a permanência dos alunos que são de outros municípios, haja vista, Altamira está sofrendo, principalmente, com Inflação Imobiliária e Alimentícia.
  2. Fechar os portões do Campus para simbolizar a GREVE, colando cartazes e faixas.
  3. Fazer uma Campanha na "Rede" pelo facebook, trocando a foto do perfil por uma imagem da GREVE, e no final de cada postagem escrever "#NEGOCIAJATENE" durante quinta, sexta-feira, sábado e domingo. Esse Ato tem a finalidade de pressionar o Governador Simão Jatene a negociar com o Sindicato.
Os alunos aprovaram as propostas.

Então no fim da Assembleia Geral os alunos já começaram a se mobilizar pela internet com a Campanha "#NEGOCIAJATENE" e programar o fechamento dos portões no outro dia.

#NEGOCIAJATENE


Por: Jackson Dias

sábado, 22 de setembro de 2012

Participe do tuitaço #UJS28anos e envie seu recado



Realizaremos o tuitaço #UJS28anos no dia 22 (sábado) a partir das 16h, horário de Brasília. A intenção é dar visibilidade as diversas atividades comemorativas que ocorrerão pelo país e apresentar a história da UJS nas redes sociais.
Mesmo marcado para às 16 horas, você não precisa esperar apenas este horário pra divulgar. Comece desde já!
Aproveita o acasião e diz aí: Qual momento da UJS marcou sua vida?
Essa questão também vai para os mais de 200 jovens da UJS que estão em disputa eleitoral! O que a UJS representa na vida de vocês, militantes, candidatos, jovens progressistas?
A UJS quer ouvir vocês!
Tuitaço #UJS28anos
Quando: sábado, às 16 horas

UJS: 28 anos em defesa da juventude, do socialismo e do Brasil.


Era o início da primavera de 1984. O Brasil já amargava 20 anos de ditadura militar, tempos de muita dor, morte, perseguição política e autoritarismo. O regime já caducava, a anistia política em 1979 havia renovado a esperança de liberdade, trouxera de volta ao país centenas de militantes, artistas, intelectuais e lutadores sociais. Mas o povo queria mais: a ditadura perdia força, estava próximo o fim de um longo inverno sombrio e tenebroso. Nas ruas, multidões clamavam pelas “Diretas já” e por liberdade no Brasil. A chegada daquela primavera reascendia o sonho da juventude.
Foi no dia 22 de setembro de 1984 que centenas de jovens vindos de todo o país, desafiaram a repressão e o autoritarismo e se reuniram no plenário da Assembleia Legislativa do estado de São Paulo para fundar a União da Juventude Socialista.
Com os versos de Castro Alves, eleito ali o patrono da UJS, Aldo Rabelo lia o manifesto “Em defesa da Juventude e do Socialismo” e dava início a uma bela história de rebeldia, combatividade e conquistas: “Somos jovens operários, camponeses, estudantes, artistas e intelectuais. Buscamos o futuro e a liberdade, os direitos que nos são negados, a esperança banida, a vontade subjugada.
 Ousadia para conquistar o voto aos 16 anos e a cara pintada para derrubar o presidente Collorido
 Uma marca que atravessa os 28 anos de existência da UJS é sempre estar ao lado da juventude e do povo brasileiro em suas lutas, abrindo espaço para a conquista do novo. Foi assim que em 1988, durante a Assembleia Nacional Constituinte, a UJS foi protagonista de uma das principais conquistas da juventude: o voto aos 16 anos. Após muita pressão de centenas de jovens que ocupavam as galerias da Câmara Federal, 316 Deputados votaram a favor da medida e apenas 99 contra. Os deputados Hermes Zaneti (PMDB-RS) e Edimilson Valentim (PCdoB-RJ), autores da proposta, abriram uma bandeira do Brasil e outra da UJS. O triunfo fez a entidade não apenas ficar conhecida por milhões de jovens, como também ser reconhecida como a principal responsável por essa conquista.
 Fora Collor
Em 1992, novamente a UJS é essencial para a democracia brasileira. Dessa vez para derrubar Fernando Collor da Presidência, o presidente corrupto. Com participação destacada no movimento estudantil, a UJS aprova nas diretorias da UNE e da UBES o lançamento da campanha “Fora Collor, Impeachment já”. Os estudantes tomam as ruas de todo o país e com a cara pintada são decisivos para a derrubada de Collor.
 Anos 90 – a resistência ao neoliberalismo tucano
 Entre os anos de 1994 e 2002 o Brasil amargou mais um período difícil. Os governos de FHC jogam o país numa profunda crise econômica gerando desemprego e agravando a desigualdade social. As privatizações dilapidaram o patrimônio público e entregaram de mãos beijadas ao capital financeiro mais uma grande parcela das riquezas do povo brasileiro. Atuamos com destaque no Fórum Nacional em Defesa do Trabalho, Terra e Cidadania, nas lutas contra as privatizações das estatais e do desmonte da educação pública.
 Os meninos e o povo no poder
 Em 2002 a UJS ajudou a escrever uma nova página de esperança e conquistas para o povo brasileiro ao participar ativamente da campanha presidencial vitoriosa de Lula. Nos oito anos de governo Lula a juventude reencontrou a esperança de viver num país que pode dar certo. Milhões de empregos foram criados, o Prouni possibilitou o acesso à universidade a mais de um milhão de jovens, e a realização da Copa do Mundo e das Olimpíadas no Brasil é uma conquista que pode transformar o esporte numa grande ferramenta oportunidades para a juventude.
8 anos de FHC e os 10 anos dos governos de Lula e Dilma
Os processos pelos quais o Brasil passou foram todos acompanhados e defendidos pela UJS. Se o país amargou por oito anos uma política voltada para as elites, sob a péssima administração de FHC e éramos vistos como “vira-latas” diante do mundo, hoje muitas coisas mudaram. Somos um dos países que mais cresce no mundo, a sexta maior economia. O processo que começou em 2002, ao eleger Lula, depois reelegê-lo, e em 2010 proporcionou a eleição de Dilma Roussef é uma das maiores conquistas da UJS e de todo o povo brasileiro.
Do primeiro ano de governo de Fernando Henrique Cardoso até o momento passaram-se 18 anos.
Os últimos 10 anos foram de grandes avanços para o país, entretanto, muitas bandeiras da juventude ainda não foram contempladas, como o investimento efetivo de 10% Pib para educação – o ensino fundamental e médio continuam amargando baixos índices de qualidade – e mesmo a ampliação massiva da universidade pública não foi conquistada. Temos muito orgulho de ter construído o maior programa de democratização do ensino superior – o Prouni -, entretanto, a verdadeira democratização da universidade deve ocorrer com a ampliação das vagas na universidade pública. Passados 10 anos, não aceitamos os argumentos da herança pesada de FHC, a responsabilidade do que não avançou é do presente e não do passado.
UJS nas redes e nas ruas, lutando por um Brasil dos nossos sonhos
Se anteriormente nossas manifestações tomavam conta das ruas, hoje ela se soma as redes.
Este ano, no 16º Congresso Nacional da UJS, conseguimos mobilizar mais de cem mil jovens por todo o Brasil. Sob o tema “Nas Redes e Nas Ruas- Lutando por um Brasil dos nossos sonhos”, expressamos nossa vontade por mudanças duradouras e mais profundas em nosso país e no mundo.

Fonte: ujs.org.br

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Debate Público entre os Candidatos para Prefeitura de Altamira-Pa


Candidato Claudomiro Gomes (direita), Mediador Assis Oliveira (esquerda) e cidadãos de Altamira que lotaram o Debate Público na Casa da Cultura.



Quarta-feira (19)  ocorreu o Debate Público entre os candidatos a prefeitura do município de Altamira na Casa da Cultura, organizado pelo Diretório Acadêmico da Universidade Federal do Pará Campus-Altamira e com o apoio do Diretório Acadêmico da Universidade do Estado do Pará Campus-Altamira e União da Juventude Socialista (UJS) , esse evento foi preparado para mostrar a sociedade altamirense que a Juventude também está preocupada com a conjuntura atual do município e quer ouvir e discutir com os candidatos além das propostas de mitigação dos impactos que Altamira está passando como também propostas de melhorias.
O planejamento do debate foi articulado um mês antes de sua realização, com o envio de oficio a justiça eleitoral; aos assessores dos candidatos Claudomiro Gomes, Délio Fernandes e Domingos Juvenil; policia militar e corpo de bombeiros. Posteriormente houve uma reunião com os assessores para ser divulgados as regras do Debate Público.
Iniciado as 20:00 horas, o primeiro ato da noite contou com a apresentação e finalidade do Debate Público descrito pelo Vice Coordenador Geral  do Diretório Acadêmico da UFPA, Diego Willian Figueira, o segundo ato foi a leitura das Regras do debate descrito pela integrante da UJS Jeane Manfredini, o terceiro ato foi a apresentação do Mediador o professor (faculdade de Etno-desenvolvimento da UFPA) Assis Oliveira. A partir desse momento os candidatos foram chamados a subir ao palco para o inicio do debate, entretanto, apenas o Candidato Claudomiro Gomes (PSB) compareceu ao Debate, e como nas regras também havia a possibilidade de participar só um candidato, então segundo essas regras o Candidato respondeu 20 perguntas da população que lotou a casa da cultura, Claudomiro Gomes tinha três minutos para responder cada pergunta escrita pelos cidadãos altamirenses e lida pelo mediador. Entre os temas das perguntas estavam, educação, segurança, trânsito, saúde, “Belo Monte”, meio ambiente, projetos sociais para crianças e adolescentes, propostas para a JUVENTUDE, entre outros. Após a sabatina o candidato teve dez minutos para as considerações Finais.


Por: Jackson Dias

domingo, 16 de setembro de 2012

Professora vai responder por injúria




Professora vai responder por injúria (Foto: Celso Rodrigues)
Professora disse que chamou porteiro de macaco, mas alega que não houve qualquer conotação racista (Foto: Celso Rodrigues)
“Quem você pensa que é pra impedir a entrada? Você é um macaco vestido de palhaço fingindo ser guarda!”, teria gritado a professora Daniela Cordovil, 34 anos, do curso de Ciência da Religião, doutora em Antropologia, que ministra disciplina de antropologia das religiões afro na Universidade Estadual do Pará (Uepa) ao vigilante Rubens Santos, 39 anos, que é negro e teria dito a ela que dois professores que palestrariam ao grupo de estudos coordenado por ela não poderiam entrar por aquela portaria por ordens da administração do Centro de Ciências Sociais e Educação (CCSE) e sim pela outra entrada, a da reitoria.
“Nós também fomos impedidos de entrar porque a UEPA está em greve, eu e um grupo de estudantes ficamos conversando do lado de fora quando ouvimos a professora chamar o vigilante de macaco”, afirmou o estudante de pedagogia Paulo de Paula, 34 anos. “Eu fui lá e perguntei se ela havia chamado ele de macaco e ela repetiu. Liguei a câmera e perguntei de novo, e ela confirmou de novo que ele era um macaco e fez gestos obscenos para mim e ainda me chutou”, alegou o estudante, que também disse ter sido chamado pelo mesmo insulto.
Outros estudantes que lá estavam e até mesmo outros funcionários já tinham se juntado a Paulo na defesa do vigilante. “O que nos surpreendeu foi ver uma educadora, que ainda por cima leciona uma disciplina como Antropologia das religiões afro, ainda tenha esse tipo de comportamento”, avaliou a professora de língua inglesa do curso de Letras, Sandra Mina, 39 anos.
Ela e os outros alunos ainda serviram de testemunhas do caso e elogiaram a postura profissional do vigilante Rubens. “Ele agiu sempre com muita calma, e em nenhum momento alterou a voz. Em nenhum momento desonrou a profissão”, completou.
Após o incidente, uma viatura policial foi acionada e encaminhou a professora Daniela, o vigilante e os demais envolvidos para a Central de Flagrantes de São Brás, onde foi lavrado um Termo Circunstancial de Ocorrência (TCO) contra a professora apenas por injúria, uma vez que diante da delegada de plantão, Socorro Bezerra, Rubens não declarou que ouviu da professora o xingamento de que era macaco e sim os xingamentos “Burro” e “Palhaço”.
O OUTRO LADO
“Toda confusão aconteceu por conta de uma greve que possui pleitos infundados e vem atrapalhando a universidade desde a última quarta. Eu me revoltei com o porteiro e o chamei de macaco, mas não com conotação racista. Seria um contrassenso pra mim, que sou estudiosa das religiões afro, falar algo assim. O que eu disse é que ele era um macaco no sentido de fazer tudo o que a direção queria, com uma obediência cega”, alegou a professora.
Fonte:(Diário do Pará)

sábado, 15 de setembro de 2012

Nota da UJS em repúdio a atitude da Prof. Daniela Cordovil





No início da noite de ontem (14.09), um lamentável incidente aconteceu em frente ao Centro de Ciências Sociais e da Educação da UEPA: DANIELA CORDOVIL, professora do Curso de Ciências da Religião, agiu de forma RACISTA, ofendendo um dos vigilantes que trabalham na portaria do campus. Palavras que envolviam raça e etnia foram utilizadas para humilhar o funcionário. A Polícia Militar foi acionada e a professora e o funcionário foram levados a Delegacia de São Braz para serem ouvidos. Algumas testemunhas também foram ouvidas, assim como militantes da UJS que estavam na UEPA no momento do ocorrido.
A UJS PARÁ DECLARA REPÚDIO A ATITUDE DA PROFESSORA DRA. DANIELA CORDOVIL!
Exigimos medidas urgentes da Universidade do Estado do Pará em relação ao ocorrido. Queremos respostas da Gestão Superior e, sobretudo da Direção de Centro, para que o fato seja apurado e divulgado a toda a comunidade acadêmica. Afinal, que tipo de profissional existe hoje dentro de nossa Universidade? Que tipo de educadora dá um exemplo lamentável como esse dentro da própria Universidade que trabalha?

A UNIÃO DA JUVENTUDE SOCIALISTA É CONTRA QUALQUER TIPO DE PRECONCEITO! QUEREMOS DANIELA CORDOVIL FORA DA UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ!


quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Rock Rio Guamá abre inscrições para bandas



Rock Rio Guamá abre inscrições para bandas (Foto: Karina Paes-Reprodução/Facebook)
(Foto: Karina Paes-Reprodução/Facebook)
O festival de rock universitário “Rock Rio Guamá” lança edital de inscrições para bandas interessadas em participar da edição 2012. Serão dois dias de shows realizados no campus básico da Universidade Federal do Pará (UFPA), com apresentações de 14 bandas, dentre as quais, seis serão selecionadas pelo edital, direcionado a grupos com composições autorais.
O Rock Rio Guamá será realizado nos dias 8 e 9 de novembro, com programação cultural e espaços de interatividade para o público, que terá entrada franca. Bandas interessadas podem se inscrever até o dia 16 de setembro, enviando um vídeo para o e-mail rock.rioguama@gmail.com.
A edição deste ano traz novidades. No mês de outubro vão ocorrer três “esquentas” na Casa Fora do Eixo e as bandas não selecionadas pelo edital poderão se apresentar nessas prévias, as quais também vão ter seminários, oficinas de formação em elaboração de projetos culturais e performances de grupos teatrais, tudo de graça.
Segundo Leonardo Macedo,  organizador do evento, um dos objetivos do festival é fazer uma ponte entre a universidade e os coletivos da comunidade, com o intuito de fazer do rock parte integrante da cultura paraense. “Pretendemos incentivar as pessoas a produzir mais eventos assim, pois o público precisa sentir que faz parte desse processo de inovação e valorização da cultura local”, afirma.
Nascido na década de 80, o Rock Rio Guamá apresenta este ano sua quinta edição com inovações que prometem dar voz aos diversos segmentos de produção cultural dentro do estado. Apenas na edição de 2011, o festival conseguiu reunir mais de 2.500 pessoas, estabelecendo vínculos entre os mais variados estilos, do reggae ao próprio rock. O festival é organizado pelo coletivo “Sala livre”.
Fonte: Diário Online

GREVE DAS FEDERAIS: ENTENDA OS RUMOS DA PARALISAÇÃO


Movimento já dura 118 dias; 14 instituições retomaram as aulas
A paralisação das universidades federais, iniciada no dia 17/5, teve como estopim a insatisfação dos professores com os acordos para o plano de carreiras da categoria. Porém, a greve também agregou funcionários e estudantes tornando-se um movimento em defesa da educação e de um novo modelo para a universidade brasileira. Estudantes de todo o país demonstraram apoio aos docentes, ao mesmo tempo em que reivindicavam suas próprias pautas.
Durante o período de greve, somente duas propostas foram apresentadas pelo governo. A última, anunciada no dia 24/7, prevê um aumento entre 25% e 40%, além da redução do número de níveis de carreira de 17 para 13. A negociação foi aceita pela Federação de Sindicatos de Professores de Instituições de Ensino Superior (Proifes) e rejeitada pelo Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) . Em contraproposta enviada pela entidade, a reestruturação da carreira e o reajuste de 4% a cada degrau de progressão são mais urgentes que o aumento de salário. Para o governo, as negociações estão suspensas.
Tal demora por uma solução do governo com os manifestantes vem causando uma perda significativa das aulas, com sérios riscos de comprometer o ano letivo. Passados 118 dias do início do movimento, 13 instituições retomaram as atividades, enquanto 39 permanecem com as aulas paralisadas.
Para o presidente da UNE, Daniel Iliescu, o movimento vem mostrando a importância da organização entre estudantes e trabalhadores. ‘’Essa greve já pode ser considerada a maior da última década na educação, e vem nos mostrando a importância de estarmos organizados, exigindo nossos direitos. A ampliação do orçamento pra assistência estudantil, a construção de mais moradias e restaurantes universitários, a contratação de mais professores e a melhoria no plano de expansão das universidades federais também passa pela valorização do trabalho dos docentes. Os estudantes precisam retornar às aulas e os professores precisam obter respostas concretas para as suas reivindicações’’, contou.

UNE, A GREVE E OS 10% DO PIB

A UNE carrega como principal bandeira desse movimento maiores investimentos em educação como 50% do fundo social e dos royalties do Pré-sal e 10% do PIB para o setor. No último dia 26 de junho os estudantes brasileiros alcançaram uma importante vitória nessa direção. Após a grande marcha dos estudantes, a comissão especial da câmara dos deputados aprovou o relatório do PNE com meta de investimento em educação de 10% do PIB. No dia 22 de agosto, em uma reunião com a UNE, a presidente Dilma Rousseff acenou com a possibilidade de destinar os royalties do Pré-sal para atingir a meta do PNE.
Para Iliescu, esses foram passos importantes conquistados durante a greve. ‘’ Com as mobilizações conseguimos avançar na luta pelos 10% do PIB, na luta pela ampliação do orçamento da assistência estudantil. Agora é hora de ampliar esse debate e exigirmos respostas eficazes aos professores para que as aulas retornem com saldo positivo para todos’’, declarou.

SOBRE A PARALISAÇÃO

O Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN) divulgou comunicado no último domingo (9/9) informando que a paralisação dos professores das universidades federais está mantida. De acordo com o comando de greve, docentes de pelo menos 17 universidades decidiram em assembleia pela continuidade do movimento. Embora a reafirmação do movimento tenha sido feita pelo Andes, a paralisação parece perder um pouco de força.
Na semana passada, algumas universidades decidiram optar pelo fim da paralisação. Entre elas estão a UnB (Universidade de Brasília), a UFC (Universidade Federal do Ceará), a Unilab (Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira), a UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), a UFSCar (Universidade Federal de São Carlos), a UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), a UFCSPA (Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre) e o campus de Guarulhos da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).
Segundo Vanderlei Padilha, membro do comando nacional de greve, algumas universidades retornaram devido ao horizonte impreciso da paralisação. ‘’As instituições que retornaram, procederam dessa maneira por suas próprias especificidades, mas não por ter simpatia com a proposta do governo. O que tem mantido a greve até agora em muitas instituições, é a luta pela reabertura da negociação’’, explicou.
Nos dias 11 e 13 de setembro, uma nova rodada de assembleias será realizada para definir os rumos definitivos da paralisação.

Fonte:UNE

terça-feira, 11 de setembro de 2012

UFPA vai manter data da prova do Vestibular 2013



UFPA vai manter data da prova do Vestibular 2013   (Foto: Daniel Pinto)
(Foto: Daniel Pinto)
A Universidade Federal do Pará vai manter a data de 9 de dezembro deste ano para a aplicação da prova do Processo Seletivo 2013. O edital do Vestibular 2013 da UFPA foi aprovado nesta terça-feira (11), em reunião do Conselho Superior de Ensino, Pesquisae Extensão (Consepe), e deve ser divulgado até a próxima sexta-feira (14), no Diário Oficial da União e no site do Centro de Processos Seletivos (Ceps), órgão responsável pela organização do concurso.
O vestibular deste ano oferta 8.569 vagas, sendo 4.128 em cursos que funcionam em Belém, 3.420 no interior do estado e 1.021 em sistema de inclusão, número que representa um aumento de mais de 10% em relação ao Processo Seletivo de 2012.
O Processo Seletivo 2013 (PS 2013) terá duas fases: a primeira equivale a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), marcada para os dias 3 e 4 de novembro deste ano, e a segunda fase será elaborada pela UFPA e realizada no dia 9 de dezembro, 13h às 17h.
De acordo com o Edital do vestibular 2013, o candidato que não tiver realizado inscrição no ENEM 2012 terá sua inscrição rejeitada no Processo Seletivo da UFPA. Também estabelece a realização de exame de habilidades para candidatos inscritos nos cursos de Artes Visuais, Dança, Musica e Teatro.
Entre as novidades do Vestibular 2013 está a criação de duas vagas em todos os cursos para alunos oriundos de quilombos, além da nova reserva de vagas para estudantes cujas famílias possuem renda per capita de até 1,5 salários mínimos, conforme nova lei sancionada pela presidência da república, no final do mês de agosto.
Dois cursos inéditos serão ofertados a partir deste ano. Na área de tecnologia entra o curso de Engenharia Biomédica, com 40 vagas, e na área de Artes, estreia a graduação em Tecnologia de Produção Multimídia, com 26 vagas, ambos ofertados em Belém.
Para os campi do interior a oferta é de três cursos novos. Dois serão em Tucuruí (Engenharia Sanitária e Ambiental e Engenharia de Computação); e um em Castanhal (Engenharia de Computação). Já o Campus de Cametá vai flexibilizar três cursos para Tucuruí (Língua Inglesa, Pedagogia e Sistemas de Informação); um para Baião (História); um para Limoeiro do Ajuru (Pedagogia); dois para Mocajuba (Letras-Língua Portuguesa e Matemática); um para Oeiras do Pará (Ciências Naturais); e um para Tomé Açu (Letras- Língua Inglesa).
A reunião de hoje do Consepe contou, ainda, com a presença de professores e estudantes da Universidade, da Escola de Aplicação e de escolas públicas, os quais manifestaram opiniões divergentes sobre o adiamento na data do vestibular da Instituição, proposto em função da greve dos docentes da UFPA. 
Fonte: DOL, com informações da UFPA

UFPa divulga edital dos processos de mobilidade interna e externa


A universidade Federal do Pará divulgou nessa terça-feira (11) o edital do processo seletivo de mobilidade interna e externa da universidade, as inscrições serão realizadas a partir das a partir das 14h do dia 13 de setembro de 2012 até as 14h do dia 18 de setembro de 2012, as provas se realizarão no dia a 11 de novembro de 2012. Confira o calendário dos processos e outras informações importantes: 

Datas Importantes

Solicitação de isenção da taxa de inscrição:
Das 14h de 13/09 às 14h de 18/09/2012

Divulgação do resultado de isenção:
A partir de 24/09/2012, na página de inscrição e acompanhamento

Período de inscrição:
Das 14h de 13/09 às 12h do dia 01/10/2012

Pagamento da taxa de inscrição:
Até 02/10/2012

Emissão do cartão de inscrição:
A partir de 10/10/2012

Realização da Prova Objetiva:
Dia 11/11/2012 das 8h às 11h (horário de Belém/Pa)

Candidato PcD - Requerimento para atendimento especial:
até 02/10/2012

Modalidades de seleção:

Mobilidade Acadêmica Interna (MOBIN), destinada exclusivamente a alunos dos cursos de graduação da UFPA (Item 2 do Edital e Resolução 4.308/2012- Consepe).
Mobilidade Acadêmica Externa (MOBEX), destinada a graduados e a graduandos de outras instituições de ensino superior (Item 3 do Edital).

Vagas:

MOBIN 332
MOBEX 430

Valor da inscrição: R$ 45,00

Alguns cursos ofertados:

Engenharia Industrial, Pedagogia, Educação Física, Biotecnologia, Biomedicina, Enfermagem, Medicina, Sistemas de Informação, Direito, Ciência da Computação ... ler mais