“Os Direitos Humanos na Amazônia” foi o tema da palestra do jornalista
Lúcio Flávio Pinto, no Auditório Setorial Básico II do Instituto de
Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) da Universidade Federal do Pará
(UFPA), na última quinta-feira, 22. O professor Jorge Moraes, organizador da
palestra, fala que um dos objetivos foi, “primeiramente, prestar
solidariedade ao Lúcio, em relação à sentença a que foi condenado. E, em
segundo lugar, debater a questão dos Direitos Humanos e a violação do
direito de informação.”
Lúcio Flávio Pinto começou falando sobre os processos que sofreu, mas afirma que, em 46 anos de jornalismo, nunca foi desmentido e tem como provar tudo o que fala. O jornalista afirmou que as autoridades desejam acabar com o Jornal Pessoal. Ao tratar dos Direitos Humanos e da Amazônia, Lúcio Flávio destacou que só “nascer no Pará não te faz um paraense. Para ser um paraense, é preciso fazer algo. Temos que conhecer o nosso Estado,” disse.
Para a estudante de Comunicação Social Bianca D’Aquino, é muito importante conhecer a visão que o jornalista tem sobre a região. “Ele compreende a Amazônia de uma maneira mais ampla do que qualquer pessoa, e é muito importante pra gente que está dentro da Academia ter contato com essa visão e, principalmente, ter contato com alguém que busca os fatos, busca a verdade, para, assim, sabermos mais sobre algo que julgamos conhecer, a Amazônia. Nós moramos aqui e, por isso, achamos que a conhecemos, mas não é verdade.”
Segundo Lúcio Flávio, o direito à informação é um direito difuso, é um direito subjetivo. “Se você não tem a informação, você tem o direito de tê-la e pode cobrar daqueles que são obrigados a dar informações. Por exemplo, você manda cartas aos jornais e à imprensa. Se o jornal não dá atenção, você forma um grupo para apoiar um jornal alternativo ou criar, você próprio, um grupo de reflexão. Então, direito é isso: o que é conferido nas leis, e o que você quer que se torne direito, no futuro. E você luta por isso”.
Texto: Paloma Wilm – Assessoria de Comunicação da UFPA
Fotos: Karol Khaled
Lúcio Flávio Pinto começou falando sobre os processos que sofreu, mas afirma que, em 46 anos de jornalismo, nunca foi desmentido e tem como provar tudo o que fala. O jornalista afirmou que as autoridades desejam acabar com o Jornal Pessoal. Ao tratar dos Direitos Humanos e da Amazônia, Lúcio Flávio destacou que só “nascer no Pará não te faz um paraense. Para ser um paraense, é preciso fazer algo. Temos que conhecer o nosso Estado,” disse.
Para a estudante de Comunicação Social Bianca D’Aquino, é muito importante conhecer a visão que o jornalista tem sobre a região. “Ele compreende a Amazônia de uma maneira mais ampla do que qualquer pessoa, e é muito importante pra gente que está dentro da Academia ter contato com essa visão e, principalmente, ter contato com alguém que busca os fatos, busca a verdade, para, assim, sabermos mais sobre algo que julgamos conhecer, a Amazônia. Nós moramos aqui e, por isso, achamos que a conhecemos, mas não é verdade.”
Segundo Lúcio Flávio, o direito à informação é um direito difuso, é um direito subjetivo. “Se você não tem a informação, você tem o direito de tê-la e pode cobrar daqueles que são obrigados a dar informações. Por exemplo, você manda cartas aos jornais e à imprensa. Se o jornal não dá atenção, você forma um grupo para apoiar um jornal alternativo ou criar, você próprio, um grupo de reflexão. Então, direito é isso: o que é conferido nas leis, e o que você quer que se torne direito, no futuro. E você luta por isso”.
Texto: Paloma Wilm – Assessoria de Comunicação da UFPA
Fotos: Karol Khaled
Nenhum comentário:
Postar um comentário