Na semana de 21 a 25 de novembro,
em virtude do Dia Internacional deCombate àViolência Contra a Mulher, foramrealizadas
em Belém, Bragança, Marabá, Altamira e Brasil Novo uma série de atividades para
debater sobre o tema da violência, entre as atividades foram realizados
vídeos-debates em comunidades, escolas, universidades e feiras, além de um
debate com o tema:MEMÓRIA, TORTURA E VIOLÊNCIA CONTRA MULHER, contando com a
participação de duas companheiras que participaram da resistência armada no
período da ditadura militar tendo sido presas e anistiadas. Fechando a
programação no dia 25 aconteceu uma marcha que reuniu cerca de 100 mulheres que
foram às ruas de Belém dizer NÃO A VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER.
“Tivemos a preocupação de não
deixar passar o dia 25 de novembro em branco, pois os dados do mapa da
violência 2012 revelaram que as capitais nortistas são as campeãs em violência
contra mulher, sendo que Paragominas, cidade do nordeste paraense, é a campeã
brasileira em homicídios contra mulheres cometidos pelos seus parceiros e a
cada três minutos 15 mulheres sãoviolentadas no Brasil. O combate a violência
deve ser uma bandeira unitária a todas as mulheres e homens da classe
trabalhadora.” afirma Amanda Paiva, do Levante Popular da Juventude no Pará.
Aquele velho ditado “Em briga de
marido e mulher ninguém mete a colher” deve ser combatido, pois entendemos que
nenhum tipo de violência contra mulher é justificável, assim convidamos as mulheres
a não se calarem diante de nenhum tipo de violência, seja física, sexual ou
psicológica, por isso a importância desse tipo de debate ser multiplicado afim
para acabar com o tabu que o tema da violência contra a mulher ainda é no
Brasil.
A nossa luta é todo
dia, somos mulheres e não mercadoria!
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